terça-feira, 1 de agosto de 2017

Coletânea nº 6



Minhas Brigas

As minhas brigas
Não são iguais às suas brigas
Minhas intrigas
Distrai sua maneira de pensar.

Seus desejos
Não são iguais aos meus desejos
O teu brilho
Seduz o meu olhar.

No horizonte do mundo
Eu perco minha sensibilidade
Perto de você
Encontro minha felicidade.

Suas músicas
São as mesmas músicas que escuto
O amor que tens por mim
Preenche a minha vontade de te amar.
L.H.P. Colla
08/02/2002

Paraíso

Não tenha medo do que não conheces
Não se deixe travar pelo que é inevitável
Sonhe com o que te faz bem
Pense em tudo que se fará formidável.

Você não estará sozinha
Eu sempre estarei com você
Se você ficar triste
Te reconquistarei a cada vez.

Não tenha medo do seu amor
Quero te ver linda no meu pomar
Quero te ter e te deixar livre
Quero sempre te amar.

Se os teus olhos chorarem
Lembre-se que estarei por consolá-la
Se os teus olhos se perderem
Lembre-se que te encontrarei no paraíso.

L.H.P. Colla
17/02/2002

Amores Convergentes

Minhas memórias estão guardadas
Em forma de retratos
Fatos de meu passado
Que só mostro a quem quer me entender.

Minhas atitudes são o somatório
De todas as minhas derrotas e vitórias
Assimiladas de uma única forma
Que ninguém precisa saber.

Minha vida é cheia de surpresa
Um esquema de problemas
Que se tornam teoremas
Difícil de se resolver.

Minhas sensações são intensas
Principalmente quando são com você
Um dia te vi chorar em prantos
Sabia que tinha uma imensa vontade de viver.

As felicidades são diferentes
De amores convergentes
Que se cruzam num mesmo olhar
E que acabam de uma forma envolvente.

Contemplei minhas vontades
Das mais belas raridades
Não de jóias, nem amenidades
Mas de um amor de verdade.
L.H.P. Colla
12/02/2002

Espaçoso Amor

Voar com as emoções
Segurando sua mão
Sonhar com um mundo novo
Em constante evolução.

Uma nova vida que se vive
Um novo rosto a se olhar no espelho
Um novo pisar no jardim
Uma cabeça nova de conceitos.

Um amigo a te escutar a qualquer hora
Um pintor a te pintar na aquarela
Uma vida a se tornar por si bela
Um amor por te amar de forma eterna.

Não és comparada a qualquer flor
Não és vista nua a correr no jardim
Se escondes no mundo feliz
Do meu espaçoso amor que não tem fim.

L.H.P. Colla
17/02/2002

Nenhum comentário:

Postar um comentário